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Quando eu tinha dezenove anos e estava sentada na minha cama como uma alucinada chorando por causa do fim do meu namoro de um ano e meio achando que eu nunca mais conseguiria ser feliz meu pai disse pra mim: “Filha, vai passar. A dor de terminar um namoro é como quando a gente perde alguém. Sofremos por um tempo e depois nos acostumamos”.
E eu concordei com meu pai. Porque ele sempre estava certo.
Quase três anos depois descobri, do jeito mais difícil, que meu pai se enganou: levar um pé na bunda nem se compara a perder alguém.

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